Por Eduardo Silveira
Sempre me incomodou a maneira como se fazem, principalmente no contexto escolar, as comemorações relativas ao dia do Índio. Na grande maioria das vezes o que se vê são atividades estereotipadas. Crianças vestidas de índio, cocares de papel, mãos na boca em um "úúúúúú" vazio de sentido e reflexão, mas...
O que de fato significa a comemoração do dia do Índio? Talvez a expressão máxima de um genocídio que segue acontecendo? Com populações inteiras sendo dizimadas (como foram historicamente!) cruelmente? Ou a maneira torta e equivocada que se encontrou para tentar reverter um fato histórico digno de vergonha e desprezo?
Dia do Índio. O equívoco já começa por aí, pois índio é um termo proveniente do engano dos primeiros colonizadores que pensavam ter chegado às Índias... Depois pela maneira genérica como vemos os povos indígenas. Como um grande grupo único e desprovido de peculiaridades. Outro equívoco, já que ainda hoje, o que se conta no Brasil são 241 povos indígenas com 150 diferentes línguas, costumes e crenças. Dessa forma, talvez a primeira coisa que precisemos fazer seja conhecer melhor essa realidade "tão longínqua" para evitar seguir em posicionamentos estereotipados e opressivos em relação à essas culturas riquíssimas que seguem em uma resistência louvável na tentativa de manter vivas sua história e passado. Assim, compartilho três materiais que são muito interessantes para pensar!
São dois vídeos do festival do minuto de 2012 e um dossiê especial desenvolvido pela ONG Instituto Socioambiental (SP), em comemoração à semana do Índio.
São dois vídeos do festival do minuto de 2012 e um dossiê especial desenvolvido pela ONG Instituto Socioambiental (SP), em comemoração à semana do Índio.
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