Por Eduardo Silveira
Como muito bem publicou o Marcelo, os peixes palhaços podem mudar de sexo através da protandria. Nós, seres humanos ainda não podemos fazer isso biologicamente de forma natural. Embora já existam cirurgias para mudança de sexo que permitem à uma pessoa reconstruir seu órgão genital, essa pessoa ainda não pode ter uma vida fértil e gerar um filho.
Como muito bem publicou o Marcelo, os peixes palhaços podem mudar de sexo através da protandria. Nós, seres humanos ainda não podemos fazer isso biologicamente de forma natural. Embora já existam cirurgias para mudança de sexo que permitem à uma pessoa reconstruir seu órgão genital, essa pessoa ainda não pode ter uma vida fértil e gerar um filho.
Porém, o que cientistas norte-americanos conseguiram fazer é um avanço inegável para a medicina reconstrutiva. Eles conseguiram implantar vaginas criadas em laboratório em quatro mulheres!
Através de uma tecnologia pioneira, os médicos retiraram amostras de tecido das mulheres
e construiram a parte implantada em laboratório a partir de um molde
biodegradável. Depois do implante, as pacientes relataram níveis normais de "desejo,
excitação, lubrificação, orgasmo e satisfação", além de não terem
relatado dor durante a relação.
O tecido artificial foi implantando em pacientes
que sofriam de má formação dos órgãos genitais. A formação incompleta
se dá, geralmente, ainda durante a gestação, o que pode acarretar outros
problemas na vida adulta dessas mulheres, como anormalidades em órgãos
reprodutivos. Duas das pacientes, por exemplo, tinham as vaginas
conectadas ao útero.
Agora, depois do implante, elas relatam vida
sexual normal. Ainda não ocorreram casos de gravidez, mas em teoria isto
é possível.
Molde em 3D criado a partir de imagens tridimensionais da região pélvica
das pacientes.
|
Procedimentos
O primeiro implante ocorreu há oito anos. A região pélvica das jovens foi escaneada e as imagens foram usadas para criar um molde em 3D para cada paciente.
Uma pequena amostra de tecido retirada da vulva
de cada uma, que não tinha se desenvolvido normalmente, foi então
cultivada para a criação de novas células em laboratório.
Células musculares foram implantadas do lado de
fora do molde e células da parte interna da vagina na parte de dentro.
Os moldes com as células foram mantidos em um reator biológico para
alcançar o tamanho desejado e, depois, implantados cirurgicamente em
cada uma das pacientes.
Enquanto os médicos americanos relatavam o sucesso do implante de
vaginas criadas em laboratórios, pesquisadores da Universidade de Basel,
na Suíça, usaram uma técnica parecida para reconstruir o nariz em
vários pacientes que sofriam de câncer de pele.
O implante poderá substituir as cartilagens
retiradas das costelas ou das orelhas para reconstruir o dano causado ao
tecido depois da retirada de um câncer.
Adaptado da BBC
Nenhum comentário:
Postar um comentário